Nuno Moreira da Cruz: "Humildade como traço de liderança"

“A grandeza do ser humano, a sua verdadeira riqueza, não está naquilo que se vê, mas naquilo que traz no seu coração. A grandeza do homem não lhe advém do lugar que ocupa na sociedade, nem do papel que nela desempenha, nem do êxito social. Tudo isso lhe pode ser retirado de um dia para o outro. Tudo isso pode desaparecer num nada de tempo. A grandeza do homem está naquilo que lhe resta precisamente quando tudo o que lhe dava algum brilho exterior se apaga. E que lhe resta? Os seus recursos interiores e nada mais”.

Este pensamento de Etty Hillesum (jovem judia, deportada para Auschwitz, onde faleceu) acompanhou-me ao longo de grande parte da minha carreira profissional e sempre a ele recorri nos momentos em que me achava “mais do que era”.

Um estudo recente publicado no Journal of Management revelou que a humildade nos CEO conduz sempre a equipas de liderança de maior desempenho e a uma maior colaboração no desenvolvimento e implementação de estratégias. A Administrative Science Quarterly, em estudo semelhante, veio demonstrar que traços associados à humildade – tais como a solicitação de feedback e o focalizar nas necessidades dos colaboradores – geraram níveis mais elevados de engagement e desempenho no trabalho por parte dos reportes diretos.

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