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Instituto de Bioética da Católica tem nova diretora

Sandra Martins Pereira é a nova responsável do Instituto de Bioética que poderá vir a ser integrado na Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa, em moldes ainda a definir.

A investigadora Sandra Martins Pereira é a nova diretora do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa. A nova diretora, que tomou posse a 18 de setembro, no Centro Regional do Porto da Universidade Católica, assume o cargo para um mandato de três anos (2020-2023).

A cerimónia decorreu na presença da Reitora da Universidade Católica Portuguesa e da presidente e dos diretores das unidades académicas do Centro Regional do Porto. 

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Bicicletários no Campus Camões e Praça da Faculdade

A Universidade Católica em Braga e a Câmara Municipal de Braga inauguram dois bicicletários no campus universitário.

O pedido, articulado entre a UCP de Braga e a Divisão de Mobilidade da autarquia bracarense, resultou na colocação de dois bicicletários nas instalações do Campus Camões e da Praça da Faculdade.

Esta iniciativa teve como objetivo assinalar a Semana Europeia da Mobilidade e veio, desta forma, reforçar a motivação transversal a toda a Universidade Católica que trabalha no sentido de «cultivar a ciência numa ecologia integral». «A preocupação do Centro Regional responde também à campanha da associação "Braga Ciclável", criando agora a possibilidade de estacionamentos para bicicletas nas zonas onde há essa necessidade, dento do campus», refere a instituição, em comunicado.

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Rosário Pinto Correia: "...E as crianças, senhor?"

Escrevemos, dizemos, acreditamos. E tentamos viver com a máxima esperança de que, de facto, um dia, vai ficar tudo bem.

Mas o esperado e não desejado regresso da força desta pandemia mina de forma dissimulada, mas decidida esta nossa esperança, esta confiança que a todo o custo queremos ter num futuro em que fique tudo bem.

Muito se tem falado sobre a falta de trabalho que assola muitos de nós (e a consequente falta de recursos para fazer face aos mínimos necessários para sobreviver de forma digna), bem como sobre a preocupação com a sustentabilidade de muitas das empresas (micro, pequenas, medias e até grandes) decorrente da quebra de atividade sentida. E muitas medidas têm sido sugeridas - e apresentadas, debatidas, aplaudidas, rejeitadas, ... - para combater esta falta de recursos materiais que certamente nos vão assolar. Hoje escrevo sobre um outro nível de preocupação, que me tem estado latente ao longo de toda esta pandemia, e que agora, no reinício do ano letivo, se torna absolutamente presente e preocupante - O QUE ACONTECE DENTRO DAS CABEÇAS DE TODOS, MAS SOBRETUDO DOS MAIS JOVENS!

Fomos obrigados a transformar os nossos processos de compra, com alteração da forma como vamos ao supermercado ou farmácia para os mais corajosos, ou o recurso ao mercado online para a maioria de nós. Vimos os nossos filhos e os nossos amigos com funções de ensino a entrar abruptamente num esquema de ensino à distância, com todos os desafios que daí decorreram - nomeadamente as condições físicas para o poder fazer com um mínimo de condições. 

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André Azevedo Alves e Rodrigo Adão da Fonseca: "O vírus e o fardo da liberdade"

“Would you tell me, please, which way I ought to go from here?”, asked Alice to Cheshire.
“That depends a good deal on where you want to get to”, said the cat.
Lewis Carroll, Alice in Wonderland

Depois de um período de relativa acalmia, com o Outono e o regresso à escola, ao trabalho e a um quotidiano gradualmente mais próximo da vida normal, o coronavírus decidiu revisitar-nos, colocando de novo sob tensão o funcionamento da sociedade e, sobretudo, os sistemas hospitalares. Vários países europeus têm tomado medidas de distinta latitude, que vão desde algum grau de confinamento, imposição ou recomendação do teletrabalho, fecho ou limitação do comércio, até restrições à circulação e à concentração de pessoas. Cabe a cada país encontrar a sua estratégia de abordagem e definir em função das suas próprias especificidades o ponto de equilíbrio entre os diversos fatores em jogo. Ao contrário do que ocorreu em Março, onde todos os governos estavam de alguma forma no mesmo ponto de ignorância face ao vírus, ao seu comportamento e às consequências concretas para a sua comunidade, chegados a Novembro, é possível e fundamental observar e aprender com as estratégias dos outros. Evitando, no entanto, que o que se faz “lá fora” se torne um “mantra” ou condicione excessivamente as soluções que devem, necessariamente, ser ajustadas às circunstâncias locais. Foi essencialmente nesta linha que nas últimas semanas o Governo português optou por tomar diversas medidas, desde a restrição de circulação entre concelhos no período específico das habituais celebrações religiosas de Todos-os-Santos e dos fiéis defuntos, até ao mais recente pacote de regras, a entrar em vigor a 4 de Novembro.

Com o aumento do número de contágios, a pressão e as dúvidas voltaram a ocupar o espaço público, com as expectáveis divisões entre os que recusam liminarmente aceitar qualquer gestão do vírus e os que entendem, no outro extremo, que não deve haver limites nas medidas tomadas numa guerra sem tréguas contra o inimigo invisível. Se a controvérsia em democracia é sempre saudável, uma ruidosa cacofonia acompanhada de uma significativa incapacidade em fazer a ponte na discussão, e a forte proliferação de notícias falsas, empoladas e/ou distorcidas, não têm ajudado a encontrar o frágil equilíbrio de que necessitamos enquanto comunidade para sobreviver ao vírus. Como tão bem escreveu Florbela Espanca, ficamos mais pobres quando as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade, pelo que é nossa obrigação fazer um esforço adicional para dar o sentido correto às palavras e fugir do estigma em que vivemos desde que, como se descreve no livro do Génesis, a arrogância humana levou à decisão divina de confundir as línguas.

A necessidade de fazer um debate onde seja possível gerar consensos e equilíbrios, usando argumentos com verdade, não significa que devamos cair na fácil tentação do “cientismo”. É fundamental fazer um debate rico e plural, pelo que a discussão fica fortemente prejudicada se continuarmos a insistir, apenas, numa discussão até à náusea à volta de supostos critérios de eficiência, os quais, dadas as incertezas e o desconhecimento sobre as características do vírus e as suas várias consequências, imediatas, mas também mediatas, na saúde, na economia e na forma como nos relacionamos, tende a transformar o espaço público numa ruidosa Torre de Babel. A investigação científica deve fornecer elementos para a formulação de políticas públicas, mas não é possível evitar a gestão e ponderação de diferentes bens e valores. Uma ponderação que implica, necessariamente – e no sentido mais nobre do termo –, decisões assumidamente políticas, desejavelmente orientadas pela tentativa de salvaguardar e promover o bem comum em sociedades livres.

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III Seminário Internacional do Mestrado em Enfermagem

Sexta-feira, Novembro 27, 2020 - 09:00 - Sexta-feira, Novembro 27, 2020 - 16:30

Online

 

A Escola de Enfermagem (Lisboa) do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa organiza em novembro o III Seminário Internacional do Mestrado em Enfermagem com o tema "Enfermagem Especializada: Protagonista no Presente Inovadora no Futuro".

O Seminário decorre no dia 27 de novembro, entre as 9h00 e as 16h30. Inscreva-se aqui para o III Seminário Internacional do Mestrado em Enfermagem.

PROGRAMA

Mais informações disponíveis aqui.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem Conferências

Vanessa Loureiro: "Eixos fundamentais para o salto da produtividade em Portugal"

O aumento do valor acrescentado das nossas cadeias produtivas estará, no meu ponto de vista, intrinsecamente ligado à economia circular, energia limpa e digitalização. O impacto que a pandemia Covid-19 teve na economia portuguesa é inegável e a resposta a esta crise deve ser alicerçada na construção de uma economia sustentável e neutra em termos climáticos.

É minha convicção que os planos de recuperação, em desenvolvimento para os vários setores de atividade, devem estimular o tecido empresarial no sentido da liderança no que se refere à energia limpa, mobilidade com emissões zero e digitalização, afim de contribuir para a concretização do European Green Deal e da European Digital Strategy, sem esquecer o objetivo da convergência económica. Portugal é já hoje, em muitas vertentes (como na mobilidade elétrica e renováveis), uma referência no setor da energia e pode assumir um papel muito relevante na emergência de uma economia pós-covid assente nas energias verdes e alinhada com os princípios de desenvolvimento sustentável (Sustainable Development Goals) do UN Compact.

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Scopus: pesquisa básica e avançada

Segunda-feira, Novembro 23, 2020 - 10:00 - Segunda-feira, Novembro 23, 2020 - 11:30

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Categorias: Bibliotecas - Formação Eventos

Ricardo Reis comenta a sondagem das presidenciais

O Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa realizou uma sondagem para a RTP e o Jornal Público entre os dias 4 e 11 de dezembro de 2020, desta vez em relação às eleições presidenciais de 2021. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal.

Pode ouvir os comentários com início nos minutos 3:29 aqui. Pode também, no início do minuto 10:00 da transmissão, aceder ao comentário do Diretor do CESOP, Ricardo Ferreira Reis.