Notícias

Paulo Cardoso do Amaral: "O futuro da tokenização de activos reais"

Já aqui falámos várias vezes da tokenização de activos financeiros. Mas a tokenização é suficientemente abrangente para abarcar tudo o que possa ser identificado com uma chave criptográfica, como, por exemplo, a identificação jurídica. Sabendo que uma boa parte da nossa vida passa pelos activos reais, sejam estes móveis ou imóveis, como pode a tokenização aportar a sua extraordinária conveniência e eficiência às suas transacções?

Na verdade, o conceito já é antigo. Uma rápida pesquisa na web revela imensas entidades na DeFi (Finanças Descentralizadas) prometendo este tipo de serviço. É, por exemplo, o caso do ouro. Porém, a DeFi é um ambiente económico não regulado, onde o exercício do direito é aplicado exclusivamente através de posse das chaves criptográficas que representam os token nas DLT. É um ambiente onde a identidade digital é pseudoanónima, e que não carece de identificação jurídica precisamente por não ser regulado, não funcionando, portanto, para os activos reais sujeitos a registo. Para tal, seria necessário colocar estes activos na dependência directa das DLT.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

Negócios com Impacto | Blanched, o portal de emprego exclusivo para a restauração

Ideia partiu de um antigo aluno da Católica Lisbon School of Business and Economics. Está em atividade há cerca de um ano e tem 80 potenciais empregadores e mais de oito mil candidatos.

Para já, a empresa tem apenas dois funcionários - os fundadores - mas em breve terão uma equipa de jovens vendedores remunerados à comissão.

Pode ouvir aqui.

Aldino Santos de Campos: "A liberdade (in)condicional da navegação marítima"

No cenário geopolítico contemporâneo, a dinâmica das relações internacionais tem um impacto significativo na liberdade de navegação, uma questão crucial para o comércio global, para a segurança e para a cooperação entre as nações. A liberdade de navegação, definida como o direito de passagem contínua e segura pelos mares e oceanos, é fundamental para o funcionamento da economia mundial, o transporte de mercadorias, energia e pessoas.

Olhando um pouco para a história do oceano global, vimos insistentemente uma vontade quase universal em caucionar esta premissa como garantia fundamental para a afirmação dos Estados.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 16 de abril de 2024.

IA no Ensino Superior: experimentar e refletir

Como professora, vivi a transição para o ensino à distância e agora enfrento o desafio da Inteligência Artificial (IA). Vejo o potencial da tecnologia com otimismo, reconhecendo a necessidade de ponderar as implicações éticas das soluções que adotamos. Defendo a experimentação, seguida de reflexão sobre os resultados obtidos, para melhor avaliar oportunidades e riscos.

Inicialmente, utilizei a IA para tarefas administrativas como a revisão de textos, traduções, redação de mensagens simples, partindo de uma lista de tópicos, a par de esporádicas utilizações lúdicas.

Agora, é um instrumento diário em muitas atividades. Exploro várias ferramentas na preparação de aulas, para identificar e rever literatura. Fico surpreendida com os resultados do Scopus AI, do Consensus ou do Elicit.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

João Pinto: "Inovação empresarial e crescimento sustentável"

Num mundo em constante mudança, as empresas que colocam a inovação como pilar fundamental da sua estratégia são as que conseguem criar uma base sólida de crescimento sustentável. No contexto empresarial português, a inovação desempenha um importante papel na promoção do crescimento sustentável e na consolidação da competitividade global. As empresas portuguesas têm abraçado cada vez mais a inovação como uma alavanca para impulsionar o desenvolvimento económico e social do país. Mas para que a inovação de processos e produtos tenha impacto e crie valor efetivo, três ingredientes devem estar presentes.

O primeiro ingrediente é a liderança. As empresas necessitam de líderes visionários que promovam uma cultura de inovação dentro das organizações. Um exemplo notável em Portugal é o setor da tecnologia, onde startups lideradas por empreendedores ousados têm alcançado destaque internacional.

Artigo completo disponível no Jornal de Negócios.