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Joana César Machado: "A importância do género no ´influencer marketing´"

Na indústria do influencer marketing a congruência entre o género da marca e do influencer pode ser determinante.

Atualmente, o influencer marketing é uma indústria com um valor aproximado de 8 biliões de dólares, que deverá duplicar até ao fim de 2022, tendo adquirido uma relevância crescente para as marcas que desejam criar notoriedade, mas também uma ligação emocional mais forte com os seus consumidores, e, assim, estimular a sua intenção de compra.

Tratando-se de uma indústria com um crescimento muito rápido, é natural que o conceito de influencer tenha evoluído. Recentemente, quando escolhem um influencer, as marcas já não consideram o número de seguidores como um critério chave, dando mais valor a outros critérios, como a congruência entre o influencer e a audiência alvo da marca ou entre a imagem da marca e do influencer.

Numa investigação recentemente realizada em coautoria com Samuel Pinto Sá e Carla Carvalho Martins, procuramos compreender de que forma é que a congruência entre uma dimensão particularmente relevante da imagem da marca/do consumidor e do influencer – o género, influencia a atitude dos consumidores face à colaboração marca-influencer e a sua intenção de compra do produto promovido.

A este respeito, é importante salientar que, enquanto que o sexo se baseia em diferenças biológicas, o género é definido culturalmente e refere-se aos traços de personalidade associados à masculinidade e feminilidade.  Estudos recentes demonstraram que o género é uma dimensão fundamental da imagem da marca/do consumidor, que tende a influenciar as respostas à marca, inclusive nas redes sociais. Neste estudo, que se focou em marcas de moda, procuramos ainda compreender se a congruência entre o sexo biológico do influencer e do consumidor afeta a sua resposta ao influencer marketing.

Os resultados indicam que a colaboração entre marcas e influencers é avaliada mais favoravelmente pelas mulheres, e que há uma preferência de ambos sexos por influencers do sexo feminino. Estes resultados estão de acordo com as estatísticas que apontam que 84% dos influencers são mulheres, que as mulheres tendem a seguir mais influencers de moda e que as influencers do sexo feminino geram mais gostos e comentários.

Além do mais, os resultados indicam que quanto maior compatibilidade entre o género do consumidor e do influencer, melhor será a resposta ao influencer marketing. Por outro lado, os resultados demonstram que a congruência entre o género da marca e do influencer tem um impacto ainda mais significativo na atitude em relação à colaboração e na intenção de compra do produto promovido.

Através deste estudo, foi possível concluir que o fit entre o género do influencer e do consumidor é mais relevante para determinar o sucesso de uma estratégia de influencer marketing do que o fit entre o sexo do influencer e do consumidor.

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Conheça os cursos com mais saída profissional em 2020

Todos queremos estar por dentro das tendências e do que o mercado procura atualmente. Por isso, é importante que todos os estudantes, recém-licenciados e profissionais estejam a par dos cursos com mais saída profissional.

Atualmente as empresas estão focadas em valorizar a experiência, inovação e capacidade que os candidatos têm em assumir riscos e tomar decisões de uma forma rápida e eficaz.

Por isso mesmo, a escolha do curso é uma decisão bastante importante e que deve ser tomada de forma pensada, pois trata-se de um momento decisivo na vida de um jovem adulto, que exige a ponderação entre as necessidades do mercado e os gostos pessoais.

Os cursos de Ciências Biomédicas Laboratoriais, Enfermagem, Medicina, Ciências Biomédicas e Ciências Farmacêuticas lideram no ranking de empregabilidade em 2020. Fique connosco e conheça os cursos com mais saída profissional.

CURSOS COM MAIS SAÍDA PROFISSIONAL EM 2020

Com o objetivo de ajudar os alunos a tomarem a decisão mais acertada, o Portal InfoCursos disponibiliza dados estatísticos sobre os cursos com mais saída profissional em Portugal (2020).

Os dados disponibilizados pelo Portal revelam as percentagens de recém-diplomados de cada curso que não conseguiram arranjar trabalho e, por essa mesma razão, estão registados como desempregados nos centros de emprego do IEFP.

Através da base de dados de 2020 do Portal InfoCursos, os cursos e respetivas instituições de ensino em que todos os diplomados conseguiram emprego, são os seguintes:

1. Ciências Biomédicas Laboratoriais

O curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais está no topo do ranking dos cursos com mais saída profissional em 2020. Lidera com uma taxa de desemprego correspondente a 0,1% no Instituto Politécnico de Lisboa.

2. Enfermagem

O curso de Enfermagem também está presente no ranking dos cursos com mais saída profissional em Portugal, sendo que é possível verificar que nas seguintes instituições, todos os diplomados tiveram uma taxa de desemprego entre 0,1% e 0,2%:

  • Instituto Politécnico de Santarém – com 295 diplomados;
  • Universidade de Aveiro – com 253 diplomados;
  • Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – com 1071 diplomados;
  • Instituto Politécnico de Castelo Branco – com 229 diplomados;
  • Universidade Católica Portuguesa – com 169 diplomados.

Os profissionais desta área precisam de saber relacionar-se com o outro, isto é, precisam de saber cuidar do outro de forma individual, não pondo somente em prática as competências técnicas adquiridas ao longo do curso.

É essencial, tal como noutras áreas, ter uma paixão pela área de forma a que isso se consiga refletir no seu trabalho diário com cada paciente.

3. Engenharia Informática

Fora a área da saúde, o curso de Engenharia Informática também lidera este ranking – registando uma taxa de desemprego de 0,2% no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa).

No ano anterior, a área das Engenharias liderava o ranking dos cursos profissionais com mais saída profissional e este ano o cenário não está muito diferente. Existem vários cursos de Engenharia com taxas de desemprego bastante positivas.

4. Economia

Com 194 diplomados na Universidade Católica Portuguesa, o curso de Economia também regista uma baixa taxa de desemprego – 0,2%.

5. Bioquímica

Em 2020, o curso de Bioquímica é um dos que têm mais saída profissional. Registando uma taxa de desemprego de 0,2% na Universidade de Lisboa e 242 diplomados.

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Categorias: A Católica

Manuel Fontaine Campos: "Ensino do Direito em tempos de pandemia - algumas lições"

Os últimos meses de pandemia, por que todos temos passado, foram férteis em adversidades, mas também em oportunidades. Em particular no ensino superior, e como resultado da quarentena, tornou-se impossível a realização de atividades de ensino presencial, e bem assim de muitas atividades de investigação e de serviço à comunidade. Nalgumas universidades, as atividades de ensino foram, com mais ou menos rapidez, transpostas para plataformas online (Zoom, Microsoft Teams, Collaborate Ultra, etc.). É sobre essa experiência, ocorrida na Faculdade de Direito da Universidade Católica, no Porto, e sobre as lições que encerra para o futuro que pretendo aqui falar.

Tendo as aulas presenciais sido suspensas no dia 11 de março, foi com muito trabalho que se conseguiu, logo no dia 13 de março, retomar as aulas em formato online. Naturalmente, uma transposição tão rápida operou-se no pressuposto de que as aulas continuariam a ser lecionadas no mesmo horário e, na verdade, tanto quanto possibilitado pela tecnologia, no mesmo modelo das aulas presenciais. 

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Nota: Para consultar este artigo na íntegra deverá fazer log in no website do Jornal Público.

Ana Sofia Carvalho: "Guerra das vacinas"

A Rússia quer ganhar a corrida às vacinas contra a COVID-19. Os russos anunciaram que já tem uma vacina aprovada e que vão começar a vacinar em massa em outubro. Estados Unidos, Canadá e Reino Unido estão a pagar milhões às empresas que desenvolvem vacinas para garantir reservas e até o Brasil pondera produzir uma vacina. Comentários de Ana Sofia Carvalho, professora de Bioética na Universidade Católica Portuguesa.

A entrevista completa encontra-se disponível aqui a partir do minuto 17:20.

João Correia Botelho: "Estado de guerra"

A pandemia não nos sai da cabeça. É um facto! O quotidiano, pura e simplesmente, não deixa: são as notícias que nos chegam em cascata, as máscaras que somos obrigados a usar, as opiniões dos especialistas, as conversas com amigos enquanto desinfectamos as mãos.

O estado das coisas relembra-nos a teoria do “Cisne Negro”, que já foi, também nesta fase, referido várias vezes e por diversos autores.

A história remonta ao século XVI, quando era ensinado às crianças inglesas que todos os cisnes eram brancos porque os registos históricos demonstravam que as penas dos cisnes tinham que ser brancas. Até que, no final do século XVII, exploradores holandeses avistaram, pela primeira vez, cisnes negros na Austrália. O impossível tornava-se possível!

Relembro que o Professor de Finanças Nassim Nicholas Taleb no seu livro publicado em 2007 “The Black Swan: The Impact of the Highly Improbable”, usa esta teoria para explicar alguns dos eventos improváveis que têm acontecido no mundo. Para o efeito, defende o professor Tableb, os eventos “cisne negro” têm que ter três atributos: raridade, elevado impacto e previsibilidade retrospectiva, ou seja, apesar de quase únicos, a humanidade encontra sempre forma de os explicar após o seu acontecimento.

A situação que vivemos é mesmo única e já existem diversas teorias (algumas da conspiração) para explicar esta pandemia.

Importa, na minha opinião discutir o impacto. Mais concretamente, o impacto nas empresas, sejam micro ou gigantes mundiais. Sabemos, já, que em alguns nichos de mercado esta pandemia tem tido um impacto positivo, por exemplo, nas empresas de tecnologia (plataformas de streaming, e ferramentas de trabalho remoto), farmacêuticas, fabricantes de equipamento de protecção individual, entre outras.

E para as empresas portuguesas, qual é o impacto?

Linhas de crédito, moratórias, layoff e outros palavrões já fazem, infelizmente, parte do léxico da grande maioria dos portugueses e todas as medidas têm-nos dado uma falsa sensação de que tudo está mais ou menos bem neste novo normal. No entanto, o maior choque é, e será, a falta de liquidez.

É, portanto, essencial preparar melhor os tempos que se avizinham com algumas medidas concretas: por exemplo, a elaboração e o acompanhamento próximo de um orçamento de tesouraria de forma a saber sempre a posição de liquidez e poder mitigar eventuais riscos de ruptura; sempre que possível, solicitar aos clientes prazos de pagamentos mais curtos; utilizar as medidas de apoio às empresas que o Estado disponibiliza (linhas de crédito bonificadas, diferimento de pagamentos à Autoridade Tributária e à Segurança Social); e negociar com os fornecedores prazos de pagamento mais alargados, mesmo implicando alguma redução da margem – e recordo que as empresas não vivem de margem, mas sim, de dinheiro.

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Maria d’Oliveira Martins: "A discriminação está ao virar da esquina"

Numa das leituras que trouxe para férias, encontrei uma referência ao facto de aos homens serem socialmente reconhecidas características superiores às das mulheres. Nas palavras de Frances Olsen, seriam associadas aos homens características como a racionalidade, a atividade, a reflexão, a razão, a cultura, o poder, a objetividade e a abstração. Seriam associadas às mulheres, em sentido simetricamente oposto: a irracionalidade, a passividade, o sentimento, a emoção, a natureza, a sensibilidade e a apetência para o concreto.

Não são necessárias muitas explicações para se perceber que esta contraposição ainda é atual no imaginário coletivo. Ela combina bem, aliás, com as conhecidas expressões de uso corrente que menorizam as mulheres, para que não sejam levadas a sério (por ex., “de certeza que dormiu com o patrão”, “ela é mal amada”, “uma mulher tem de se dar ao respeito”, “mulher ao volante, perigo constante”…).

Este breve levantamento recorda-nos que a discriminação se manifesta de várias formas e, não sendo de hoje, reflete uma tendência antiga. Há duas semanas, a propósito da festa da Igreja de Santa Maria Madalena (que acompanhou Jesus até ao fim e anunciou a Sua ressurreição aos discípulos), fui recordada que certa tradição popular associa esta Santa – injustamente – a uma prostituta. Não obstante o texto dos Evangelhos não permitir fazer essa associação, ela apenas se explica como forma de a menorizar – por ser mulher – em relação aos demais discípulos de Cristo.

A persistência destas associações e expressões expõe o profundo enraizamento de uma desigualdade que não cessou com as conquistas feministas. Neste caso, perpetuando a discriminação de forma insidiosa: sob pretexto de se tratar de linguagem comum ou de uma certa forma de fazer humor, ela contém o veneno da diferença, gerando mecanismos de dominação para quem se acha superior. É ela a culpada pelo facto de ainda hoje muitas mulheres ocultarem do espaço público (calando) a vergonha que sentem quando são ofendidas, assediadas ou agredidas, simplesmente por serem mulheres.

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Universidade Católica Portuguesa em Braga recebe selo de verificação ‘Covid Safe’

O Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa recebeu o selo de verificação ‘Covid Safe’, atribuído pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), garantindo o cumprimento das orientações das autoridades sanitárias e de trabalho relativamente aos procedimentos e práticas de segurança e saúde no contexto da pandemia Covid-19.

Reforçando o compromisso do respeito pela saúde e segurança de toda a sua comunidade, e de acordo com a APCER, a UCP em Braga cumpre as orientações da Direcção-Geral da Saúde.

O âmbito da verificação compreendeu as actividades de ensino e investigação.
Distanciamento social, processos de higienização ou regras de etiqueta respiratória são alguns dos parâmetros avaliados nas organizações para perceber se são Covid Safe.

Esta verificação tem como base as orientações da Direcção- Geral da Saúde (DGS), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no âmbito da pandemia mundial Covid-19, e pretende verificar no local a eficaz implementação de procedimentos e práticas de segurança e saúde.

Garantir a retoma da actividade em segurança, reduzindo os riscos e actuando com responsabilidade; identificar os pontos críticos, avaliando os procedi- mentos e práticas internas e criar condições para a recuperação rápida das actividades que sustentam a organização são o objectivo desta verificação e respectiva atribuição do selo.

A Universidade Católica de Braga procura assim garantir a segurança da sua comunidade numa altura em que já definiu a sua estratégia para o próximo ano lectivo, sustentado num sistema de ensino 50/50, ou seja, 50 por cento presencial, 50 por cento online - considerando esta a melhor estratégia para enfrentar a pandemia, cujo futuro ainda está cercado de incerteza.

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Maria de Fátima Ribeiro: "Os efeitos da separação entre um clube e a SAD que fundou"

Três perguntas e respostas sobre as dúvidas mais comuns a respeito do regime jurídico das Sociedades Desportivas.

  1. Pode um clube vender a totalidade da sua participação na SAD que fundou? Não é obrigado a ter sempre 10 por cento?
    A Lei das Sociedades Desportivas (LSD) não responde directamente a essa questão, mas a resposta, à luz dos princípios gerais vigentes no nosso ordenamento jurídico e do próprio espírito das normas da LSD interpretadas só pode ser positiva: um clube pode validamente deixar de ser sócio da SAD que tenha constituído pela via da personalização jurídica da sua equipa desportiva, por vários meios, como a declaração da sua insolvência, a deliberação em assembleia geral da sua dissolução, ou a alienação voluntária das acções que nela detenha. Porém, a partir do momento em que a sua participação se torne inferior a 10%, o clube deixa de poder beneficiar do regime de tutela especial que, enquanto sócio dessa SAD, a LSD lhe conferia. Na prática, deixa de ser aplicável a essa SAD, nas relações com o clube, o regime especial previsto para as sociedades constituídas pela personalização jurídica da equipa desportiva.
  2. O que sucede a essa SAD? Mantém direito a competir? Mantém a ligação ao clube fundador ou passa a SAD de raiz?
    A SAD não perde, por essa razão, o direito a participar na competição em que está integrada (o direito a participar em competições foi imperativa e definitivamente transmitido pelo clube à sociedade no momento da constituição desta). E passa, a partir do momento em que a participação do clube fundador se torna inferior a 10% (e só a partir daí) a ser regida, no que respeita às relações com o clube, pelas regras que se aplicam a uma sociedade desportiva constituída de raiz - o mesmo é dizer, deixa de estar sujeita à aplicação das normas da LSD que se destinam à protecção do clube fundador de uma sociedade desportiva constituída pela personalização jurídica da sua equipa.

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A Cidade de Viseu

Cidade de Viseu


Viseu é uma cidade-jardim, com os seus parques verdes e árvores centenárias, localizada no coração de Portugal. Possui igualmente uma localização privilegiada na Região Demarcada do Dão, de onde saem vinhos premiados. 

Com 100.000 habitantes, Viseu foi eleita pelos consumidores portugueses, em 2018, como a cidade mais saudável, segura e com melhor qualidade de vida  de Portugal.

Viseu é conhecida pelas suas tradições e artesanato, mas também pela forte componente empreendedora e tecnológica. É uma cidade acolhedora e romântica, de mitos e heróis, com um rico património histórico. O Museu Grão Vasco, o Tesouro da Misericórdia e o Museu Tesouro da Sé (catedral) de Viseu, no qual é possível recuar 900 anos de história, proporcionam agradáveis visitas culturais.

Cidade com uma gastronomia muito rica, os seus visitantes deliciam-se com pratos tão variados como a Vitela à Lafões, a Chanfana, o Cabrito Assado, o Bacalhau na Broa e a Bôla de Carne da região.

O parque desportivo do Fontelo proporciona a prática de vários desportos. A região oferece ainda condições excecionais no que toca a desportos radicais e de montanha e rio (BTT, Trail, escalada, orientação, canyoning, canoagem, geocaching).

A vida noturna em Viseu é animada, com possibilidades para todos os gostos e idades.


Custo de vida 

Alojamento

Quarto: em média 200€/mês 
 

Alimentação

Compras de Supermercado: cerca de 150€/mês

Almoço no refeitório: 4,80€.

Almoço num restaurante: 5,50€ (valor aproximado)

Pão: 0,12€

Café (expresso): 0,60€

Transportes

Bilhete de Autocarro:  1€ (valor aproximado).
Prevista a partir de janeiro de 2019 a implementação de rotas com autocarros elétricos (MUV), com paragem perto da Universidade a cada 10 minutos.


Eventos

Cantar das Janeiras (janeiro)

Tons de Primavera (março)

Festival de Teatro Jovem (maio)

Cavalhadas de Teivas e Vildemoinhos - festa de São João (junho)

Jardins Efémeros (julho)

Durante uma semana, a cidade transforma-se num enorme jardim repleto de artistas internacionais e nacionais, concertos, conferências, instalações, exposições, debates e livrarias. Saiba mais em http://jardinsefemeros.pt/

Festival de Jazz (no Parque Aquilino Ribeiro) (agosto)

Feira de S. Mateus (agosto e setembro)

A Feira de São Mateus é uma feira franca anual, com 626 anos de existência, que se realiza todos os anos na cidade viseense. Saiba mais em http://www.feirasaomateus.pt/

Festa das Vindimas (setembro)

Outono Quente – Festival de Artes, Músicas e Teatro (outubro)

Feira dos Santos (São Martinho)

Isabel Azevedo: "A criatividade e o SNS não tiram férias"

Estamos no período de férias, habitualmente usado para acalmar frenesins e recuperar energias. Viajamos, expomo-nos a experiências diferentes e reabastecemos o repositório criativo. Na rentrée emergem ideias, surgem insights para novos projetos que entram no ciclo de planeamento. Mas este ano a Covid-19 trocou as voltas ao mundo e as férias serão diferentes no formato, mas sobretudo na essência – o descanso. Será um descanso em alerta, porque o vírus não tira férias e porque sabemos que a rentrée será marcada pela incerteza e pela complexidade dos desafios. Iremos precisar de toda a nossa capacidade criativa para imaginar novas soluções em todos os setores e também na saúde.

No SNS muitos profissionais não vão conseguir tirar as merecidas férias. Há que continuar a dar resposta a surtos localizados do vírus, mas também a recuperar os casos de outras patologias que ficaram “suspensos”. Ao mesmo tempo, é preciso preparar a resposta a novos surtos Covid e não só. Desde março que estamos em resposta reativa, maioritariamente com a tomada de medidas de reação imediata, aparentemente avulsas, que vão acompanhando o conhecimento sobre o comportamento do vírus. Agora é preciso ter uma resposta proativa, planeada e integrada, com base no que se aprendeu e nas experiências que resultaram, mas também arriscando em novos modelos de resposta que vão ao encontro das necessidades das populações.

A crise permitiu experimentar alguns modelos que estavam embrionários. Por exemplo, o modelo de hospitalização domiciliária ganhou expressão. Ainda, seguramente, com muito para melhorar, mas a realidade é que se conseguiu assegurar, até junho deste ano, que cerca de 92% dos doentes Covid estivessem a ser tratados em casa. Só foi possível porque havia uma motivação forte – manter as pessoas em segurança, tratá-las e não deixar colapsar o SNS.  Conseguiu-se com alinhamentos institucionais, com o envolvimento de todas as profissões de saúde, famílias e cuidadores e, sobretudo, com a resposta dos doentes, que, no geral, estiveram no comando da sua doença com uma atitude responsável.

If the patient could decide, foi o nome dado a um projeto realizado num outro tempo e numa outra geografia. Em 2013, o Hospital Universitário de Oslo precisava de reduzir significativamente o tempo de espera no diagnóstico do cancro da mama. Usando a metodologia de Design Thinking, conseguiu-se desenhar uma solução, trazendo a perspetiva dos doentes e de todos os profissionais envolvidos no processo. Implicou repensar a forma como as entidades se articulavam e exigiu um trabalho interdisciplinar colaborativo.

Qual o denominador comum nestas duas experiências? Um objetivo claro, uma motivação forte de todos os envolvidos para resolverem o problema da doença com a participação do doente. A grandeza da missão facilita a conjugação de vontades, mas uma vez alcançada uma meta, há uma tendência para voltar ao modelo passado. O desafio agora é manter os modelos novos ativos e ir aperfeiçoando e disseminando as inovações. Quantas boas soluções foram implementadas durante o período da Covid e ficaram circunscritas a um serviço de um Hospital ou de um Centro de Saúde? Quantas destas soluções estão a ser agora abandonadas, apenas porque se assume que não faz sentido trazê-las para o retorno à “normalidade”?

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Fernando Ilharco: "Não pensar muda o mundo"

Pensar muda o mundo, escreveu o filósofo alemão Martin Heidegger. Mas não pensar também muda. E pensar mal muda na mesma. A acção, as decisões boas ou más, as suas consequências não intencionais, os resultados planeados ou não, tudo isso é parte da evolução, lenta ou rápida, sempre em curso. É a acção, intencional e criadora de significado, e não o pensamento, que muda o mundo, defendeu I-Iannah Arendt, a pensadora naturalizada norte-americana.

São as ideias dos homens feitas acção que mudam a realidade. Abrem possibilidades, surpreendem a sociedade, revolucionam os mercados. Quando a mudança ganha força, não são as melhores ideias que triunfam, nem a melhor análise que se impõe.

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Nota: Este artigo faz parte da versão exclusiva para assinantes do Jornal de Negócios.

Ensino à Distância

A Universidade Católica inclui na sua oferta formativa cursos de ensino à distância, quer em regime b-learning (formação à distância e formação presencial) quer em regime e-learning, desde 1994. 

Trata-se da melhor opção tanto para quem resida fora de grandes centros urbanos quanto para quem necessite de viajar frequentemente. O curso é adaptável às circunstâncias pessoais e profissionais dos estudantes, sobretudo para quem pretenda conciliar uma atividade profissional com estudos de nível superior ou adquirir uma sólida formação complementar.

Estes cursos são também dirigidos a residentes fora do país e a estudantes oriundos dos países lusófonos.

Quer no regime de e-learning quer no regime de b-learning, o aluno tem ao seu dispor um tutor.

A Católica oferece licenciaturas e mestrados neste regime em Filosofia e Ciências Religiosas e, ainda pós-graduações e cursos de curta duração.