Notícias

Entrevista a Durão Barroso

É um dos portugueses com mais experiência na área na política internacional. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia e é presidente não executivo do banco Goldman Sachs internacional, em Londres, Diretor do Centro de Estudos Europeus do Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa e professor no mesmo Instituto e na Universidade de Genebra. A partir de Janeiro, vai presidir à Aliança global para as vacinas.

Pode ver a entrevista completa aqui.

Francisca Guedes de Oliveira: "Quebrar o círculo"

Muito se tem falado da dimensão dos apoios do Estado na resposta à crise e de que a elevada dívida pública é um garrote para uma intervenção massiva. Na realidade, o endividamento é enorme e não pode ser ignorado, mas a retórica de que somos um país pobre e endividado e, como tal, não podemos ter manias de país rico e devemos gastar poucochinho para reagir à intempérie, não ajuda a resolver nem a pobreza nem o endividamento: como somos pobres não podemos pagar a dívida, como temos dívida não podemos intervir massivamente e logo crescemos pouco, e como não crescemos a dívida não diminui. Ou seja, sermos pobres e endividados obriga-nos a continuarmos pobres e endividados.

Este discurso fatalista tem que mudar e temos de quebrar o círculo vicioso da pobreza. Este Governo mostrou que, mesmo devolvendo rendimentos, se consegue diminuir a dívida de forma sistemática: entre 2018/19 apenas quatro países da União Europeia a reduziram, em pontos percentuais, mais do que nós. Temos, neste momento, uma Europa cooperante e acesso a fluxos financeiros como não tínhamos há mais de duas décadas, temos juros historicamente baixos e uma reputação internacional restaurada, ou seja, estão reunidas as condições para rompermos com a sina de cauda da Europa e tentarmos dar um salto em frente.

Ora, a dívida é relevante como percentagem do PIB (é um rácio) e podemos ser um pouco mais relaxados com o numerador se criarmos condições para o denominador crescer. Mesmo assim é perigoso, previnem-nos: os juros têm que subir um dia e o serviço da dívida ficará difícil de suportar. Sim, eventualmente, mas não sabemos quando. E não devemos deixar de aproveitar o caFRANCISCA GUEDES DE OLIVEIRA Docente da Católica Porto Business School pital disponível e barato, por medo de que um amanhã (cinco, 10 anos) obviamente incerto, nos traga juros elevados.

Ler artigo completo aqui.

Porque não lideramos mais positivamente?

A defesa da "liderança positiva" é hoje suportada por um corpo conceptual e empírico robusto. Por "positiva" entenda-se uma forma de atuação tridimensional: 

  1. é eficaz, isto é, obtém resultados;
  2. enfatiza a melhoria baseada nas forças;
  3. é virtuosa, ou seja, equilibrada, evitadora de extremos destrutivos.

Num livro de que somos co-autores (Positive Organizational Behavior; Routledge, 2020), fazemos uma resenha dos desenvolvimentos científicos nessa área, apresentando inúmeras ilustrações práticas. Uma pergunta impõe-se: se liderar positivamente é tão positivo, por que razão são tantas as organizações "normais"? Porque é que tantos empregados preferem poupar esforços? Porque não há mais organizações cujas culturas encaram o talento como expansível e conduzem as pessoas a desenvolver o gosto pela auto-superação? Que obstáculos se erguem à implementação de mais liderança positiva?

Para responder à questão, indagamos um conjunto de gestores e fizemos, nós próprios, um exercício de reflexão assente nas nossas experiências de formação e coaching de executivos. Daí resultaram sete possibilidades explicativas. O trabalho intenso como obstáculo. Os líderes são confrontados com enormes pressões e exigências intensas que lhes consomem tempo e energia. Ficam mais focados no "seu" trabalho do que no desenvolvimento de cada membro da equipa e da equipa como um todo. Impaciência. Os diagnósticos de liderança que temos levado a cabo sugerem que o equilíbrio trabalho-família representa um dos calcanhares de Aquiles de muitos líderes. Daí resulta stress, escassez de tempo e impaciência para escutar os liderados.

Estes líderes não dispõem de tempo para desenvolverem e potenciarem as forças e os talentos presentes na equipa. Como consequência, os liderados experimentam a sensação de que os líderes "não se importam com eles" e não os valorizam. Um círculo vicioso.

Ler artigo completo aqui.

 

Nota: Este artigo expressa exclusivamente a opinião dos autores que nele participaram:

Arménio Rego (LEAD.Lab, Católica Porto Business School); 
Miguel Pina e Cunha (NOVA SBE);
Artur Andrade (GS1 Portugal); 
Carina Lopes (Oney Bank); 
Carla Guinapo (Oney Bank); 
Elisabete Neto (Oney Bank); 
Filipe Santos (Oney Bank); 
Luís Galveia (Norauto); 
Paul Gomes (Auchan); 
Raquel Abrantes (GS1 Portugal); 
Ricardo Couto (GPA Advogados); 
Teresa Martins de Sousa (Ceetrus).

Fernando Ilharco: "A oportunidade certa"

Para começar, nunca dá jeito o dia. Mas se adiar é um erro, também começar algo de novo em Janeiro pode ter vantagens. O início do ano é sempre uma altura de recomeços, de novos projectos e decisões.

Na situação actual de pandemia, com a chegada das vacinas e a expectativa de que a meio do ano as coisas estejam francamente melhores, esta altura pode ser o momento de decidir, de recomeçar, de fazer algo de novo, de perceber e aproveitar uma oportunidade.

Janeiro é sempre um recomeço, por isso é uma boa altura para iniciar novos projectos. De um ponto de vista cerebral, começar do zero, ou sem contexto é um erro. O cérebro capta a situação como inicial, sem progressos, o que não incentiva a fazer alguma coisa. Janeiro, de alguma forma, ao criar um ambiente propício aos recomeços, muda esse quadro.

Já ter mudado, já se ter alterado a situação, é um bom motivo para mudar, para recomeçar. O importante não é estar muito tempo a trabalhar, mas sim decidir, muito e bem - é a atitude para fazer as coisas acontecer. Se não há altura ideal para mudar, também não há oportunidades certas.

Mudar de hábitos, alterar o negócio, ter novas rotinas, não é fácil. Mas não existe altura ideal. Demasiada análise e muito planeamento não ajudam. Deve ponderar-se o suficiente, decidir e começar. O mundo muda quando decidimos. 

Ler artigo completo aqui.

PSuperior debate hoje o poder dos algoritmos

Os debates organizados pela comunidade do PSuperior estão de volta e abrem a temporada deste ano com um fórum que pretende promover reflexões e encontrar respostas para um tema cada vez mais crítico dos nossos tempos: o do poder dos algoritmos no condicionamento da nossa vontade e do nosso poder de decisão.

O debate terá como tema “A comunicação na era dos algoritmos: decides tu ou decidem por nós”, e terá como parceiros a Mediabrands, que integra a rede de empresas que promove o projecto PSuperior, e a Universidade Católica Portuguesa.

Decorre hoje entre as 11h e as 13h e pode ser seguido no YouTube do PÚBLICO. A série de debates do PSuperior (as PSuperior Talks) é uma das principais componentes deste projecto de literacia mediática.

A ideia é mobilizar os estudantes do ensino superior para questões sensíveis da actualidade. Para o efeito, são mobilizados recursos de cada uma das 12 empresas que patrocinam o projecto e uma universidade da rede nacional que o apoia. Como em causa para o debate está um cruzamento entre desafios tecnológicos e direitos de cidadania, as duas entidades serão representadas por especialistas dessas áreas.

PSuperior debate hoje o poder dos algoritmos Série de debates para universitários é uma das principais componentes deste projecto de literacia mediática “A comunicação na era dos algoritmos: decides tu ou decidem por nós” é o tema do debate de hoje.

Ler artigo completo aqui.

Categorias: A Católica

Católica no Porto: candidaturas para curso em Direito das Sociedades Comerciais estão abertas

Proporcionar uma visão integrada e um contacto aprofundado com o conjunto das matérias fundamentais no domínio do Direito das Sociedades Comerciais é o objetivo da nova pós-graduação da Faculdade de Direito - Escola do Porto.

A Escola do Porto, da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, acaba de lançar a nova pós-graduação em Direito das Sociedades Comerciais. Sendo as sociedades comerciais os principais agentes económicos de direito privado, a primeira edição do curso apresenta um programa a um tempo clássico e contemporâneo, desenvolvendo temas nucleares e acompanhando a revolução tecnológica e informática.

Destinada a advogados, magistrados e juristas que, de algum modo, interajam ou pretendam interagir com o mundo empresarial, a formação tem por objetivo proporcionar uma visão integrada e um contacto aprofundado com o conjunto das matérias fundamentais no domínio do Direito das Sociedades Comerciais, com ligação à praxis jurídico-societária. 

Ler artigo completo aqui.