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Exposição Silence in Pieces: 4 Acts

Sexta-feira, Fevereiro 19, 2021 - 12:00 - Sexta-feira, Fevereiro 19, 2021 - 19:00

Online


No passado dia 19 de fevereiro realizou-se a inauguração da nova exposição da Galeria Fundação Amélia de Mello da Universidade Católica Portuguesa, Silence in Pieces: 4 Acts. Poderá visitar a exposição através de um dos seguintes canais:

Silence in pieces: 4 acts é uma exposição coletiva com a curadoria dos alunos do Seminário de Curadoria do programa internacional de Mestrado e Doutoramento em Estudos de Cultura do The Lisbon Consortium da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. 

O Seminário de Curadoria tem como principal objetivo refletir e atuar sobre o potencial transformador da arte e das práticas curatoriais na sociedade. Assente em práticas de investigação, a quarta edição deste seminário desenvolveu-se a partir da especificidade do trabalho de quatro artistas contemporâneas – Ana Vidigal; Elyiah Mesayer; Katharina Lackner; e Tatiana Macedo — cuja produção os alunos acompanharam ao longo do Semestre. 

Em quaisquer dos quatro casos — dos capítulos desta(s) narrativa(s) — o que vemos e ouvimos não é silêncio, mas sim a sua impossibilidade. Por outras palavras, percebemos que as histórias que são silenciadas, as micronarrativas que ficam por dizer constituem tanto da História quanto as grandes narrativas que permanecem (re)conhecidas como verdade.

Convite

Categorias: Exposições Cultura@Católica

Seminário Inovação & Desenvolvimento Local - 2ª Edição

Quinta-feira, Fevereiro 25, 2021 - 15:00 - Quinta-feira, Fevereiro 25, 2021 - 17:00

Online


A Rede CESOP-Local convida a participar na 2ª Edição dos Seminários Inovação & Desenvolvimento Local, a realizar-se na quinta-feira, dia 25 de fevereiro, pelas 15h00, em formato digital com o tema "A Participação dos Cidadãos nas Assembleias Municipais".

Assista aqui.

 

Programa

Seminário Inovação & Desenvolvimento Local - 2ª Edição Cartaz

Categorias: Centro de Estudos e Sondagens de Opinião Eventos

Alexandre Castro Caldas: "É preciso fazer a discussão da ética do neuromarketing"

"A questão não é que seja mais difícil, a questão é que, neste momento, já há técnicas que dominam o "A questão não é que seja mais difícil, a questão é que, neste momento, já há técnicas que dominam o marketing. Tem a ver com a discussão da ética do neuromarketing".

Alerta Alexandre Castro Caldas, professor catedrático de Neurologia e Director do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa [UCP], sobre o porquê de ser mais difícil, actualmente, difundir informação científica verídica, e ser mais fácil a difusão de informação nem sempre credível.

Em conjunto com Joana Rato, neuropsicóloga e investigadora no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde, também da UCP, Alexandre Castro Caldas publicou, em Abril de 2020, o livro Neuromitos, uma obra que se dedica a desconstruir ideias erradas mas fortemente enraizadas na população, acerca do cérebro e do seu funcionamento.

Conceitos que afirmam que só utilizamos, por exemplo, 10 por cento da nossa actividade cerebral (ideia difundida também pelo cinema); de que ouvir música clássica nos torna mais inteligentes e de que os irmãos mais velhos tendem a ter um Q.I mais elevado (ideia difundida pela própria comunicação social profissional e cuja notícia se replicou incontáveis vezes nas redes sociais), são devidamente esclarecidos e explicados.

Neuromitos é uma obra que não descura a cientificidade exigida, mas a sua escrita é clara e acessível a qualquer leitor, mesmo que não seja da área da saúde ou investigação científica. Segundo o que podemos ler na obra, o cidadão acredita na ciência com os mesmos instrumentos cognitivos com que acredita numa qualquer outra coisa, o problema está mesmo no marketing e nas estratégias utilizadas, capazes de inculcar na mente de alguém uma ideia científica falsa.

Não há, portanto, uma atitude paternalista perante o leitor, mesmo que não seja da área da saúde, há sim um alerta de que, numa altura em que aumenta o interesse da população em geral pelas neurociências e psicologia, há que ter a responsabilidade do que se comunica, o que se comunica e como essa comunicação é feita. A comunidade científica também tem de aprender a comunicar melhor.

Trata-se de uma discussão que extrapola o âmbito da saúde e nos faz pensar, igualmente, na sociedade actual de fake news em que vivemos. Por isso mesmo, Carlos Fiolhais afirma no prefácio do livro: "vivemos na época das notícias falsas (fake news), que por serem falsas nem sequer deviam merecer o nome de notícias, e da verdade alternativa (alternative truth), um termo enganador pois a verdade não tem qualquer alternativa."

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Paulo Cardoso do Amaral: "Afinal para que servem as ´Stable Coins´?"

Uma Stable Coin é um tipo de criptomoeda com um valor estável, minimizando assim a sua volatilidade. Por exemplo, a JPCoin é indexada ao dólar e serve para transferências. Neste caso é simples: quando alguém envia euros através da JP Morgan, esses euros são transformados em JPCoins, e quando chegam ao destino, são transformados em Euros outra vez.

Mas para maioria das Stable Coins não é assim tão simples. Quando adquirimos uma criptomoeda, recorremos a um Exchange, que é uma espécie de bolsa. Quem nos vende a criptomoeda não é o Exchange, mas sim um vendedor que recorreu à mesma plataforma. Ou seja, transacionamos moeda em circulação.

Antes de circular, uma criptomoeda tem de ser emitida, e a pergunta é: quem é que as recebe à medida que vão sendo criadas, ficando portanto com o proveito da venda quando entrarem em circulação? Há várias soluções. Na Bitcoin, por exemplo, os miners responsáveis pela gestão da rede habilitam-se a receber 6,25 bitcoins a cada 10 minutos, um valor que desce a cada quatro anos e que terminará no ano 2140 quando houver 21 milhões de Bitcoins em circulação.

Já o Ripple, decidiu emitir 100 Biliões de Ripples à cabeça, e vai colocando esse valor no mercado para quem os quiser comprar. Neste caso, não precisam de remunerar mineiros, pois não é assim que o Ripple funciona, e o dinheiro vai direitinho para os bolsos dos seus criadores. Há, portanto, para todos os gostos. Como todas as moedas, o valor da criptomoeda também flutua nos mercados.

Então, por que razão há tanta volatilidade nas criptomoedas quando comparadas com as moedas tradicionais? É que as criptomoedas têm sobretudo investimento, daí a sua volatilidade e especulação, enquanto a moeda fiduciária é sobretudo um meio de pagamento na economia a que pertence. Neste momento, a utilização de criptomoedas como meio de pagamento ainda é marginal.

Afinal, quantos são os comerciantes onde podemos pagar com criptomoeda? Será sempre essa a melhor medida, pois só se tornará relevante quando esse número for significativo, e não é. A grande razão para a volatilidade actual reside, portanto, na sua utilização como reserva de valor. Valorizará se houver cada vez mais gente a acreditar nisso (especulação), ou se de repente houver mais necessidade de criptomoedas como meio de pagamento. É neste contexto que surgem as Stable Coins.

Sendo estáveis, a questão do investimento para valorização estará fora de questão. Parece, portanto, que o interesse nas Stable Coins está na sua utilização como meio de pagamento, até porque a estabilidade cria confiança. Se assim for, haverá uma substituição gradual da massa monetária emitida pelos bancos centrais pelas criptomoedas em circulação, sejam elas estáveis ou não. A outra hipótese é a emissão de parte da moeda dos bancos centrais na forma Stable Coin, i.e., as famosas CBDC (Central Bank Digital Currencies), tal como o já existente Digital Yuan ou o futuro Euro Digital.

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Aulas Abertas 2021 · Conhecer através do som

Quinta-feira, Março 11, 2021 - 18:30 - Quinta-feira, junho 17, 2021 - 20:00

Online

 

Repetidamente indomado, o som permanece como um agente ativo adequado para banhar, modular, sondar e infectar. É um sinal externo permanentemente aberto e involuntário captado através de um sistema auditivo que o recebe sem esforço, proporcionando uma percepção tridimensional constante e habilidades de navegação. A sua volatilidade enquanto matéria define uma plataforma de interferência no mundo ou de produção de mundos. Tal condição torna o som numa figura paradoxal, flutuando entre as possibilidades de um estado etéreo, que recusa especificidades de meios para além das suas; e os aspectos práticos do seu comportamento parasitário, definido por um contínuo envolvimento palpável com os materiais circundantes.

É justamente nessa oscilação interna que o som encontra a sua validação como instrumento epistemológico, expandido as suas capacidades operacionais em campos de especulação e desvio, procedimento que se manifesta na sonificação de dados, na construção de ecologias sonoras, na reconfiguração e reavaliação de categorias, no questionamento e teste de contratos sociais, culturais, ambientais e artísticos, no mapeamento, representação e estabelecimento de territórios invisíveis, na reconstituição global de si mesmo enquanto modalidade e experiência de conhecimento.

Em 2021, o Programa de Aulas Abertas da Escola de Artes - UCP visa abordar o som como um conjunto de práticas que podem emergir, conduzir ou simplesmente fazer uso do som como ferramenta de construção de mundo na política, filosofia, geografia, engenharia, poesia, ecologia e arte. Assim, reúne-se um grupo de convidados, entre artistas, investigadores e performers, de diferentes contextos e geografias, com o objetivo de explorar um perfil transversal do som como instrumento funcional na cultura contemporânea. 

 

Microsite

 

Curadoria: Diogo Tudela e José Alberto Gomes

 

PROGRAMA

Programa completo aqui.

25 FEV · Delfim Sardo · A Ambiência é uma Realidade Material (On-Line Lecture)*  + info

11 MAR · Salomé Voegelin · Conhecer a Partir do Invisível (On-Line Lecture) + info

18 MAR · Amina Abbas-Nazari · Aventuras Fonocêntricas no Design de Ficção (On-Line Lecture) + info

25 MAR · Cláudia Martinho · Ambientes Ressonantes — Arquitectura, Lugares e Ecossistemas + info

08 ABR · Miguel Carvalhais · Audição Computacional + info

15 ABR · Steve Goodman / Kode9 · Virologia Áudio + info

22 ABR · Warren Neidich · Ruído e a Arte do Cérebro sem Órgãos (On-Line Lecture) + info

29 ABR · Ricardo Jacinto · Medusa — Solo para Violoncelo, Eletrónica e Objetos Ressonantes (Performance)*  + info

13 MAI · Clarence Barlow · Música Derivada a partir do Visual / O Visual Derivado a partir da Música + info

20 MAI · Luísa Cunha · O Som Pode Ser um Objeto* + info

27 MAI · Tarek Atoui · Camadas e Estratificação + info

03 JUN · Florian Hecker · Análise, Re-Síntese, Sinopse + info

17 JUN · Vincent Moon. · Para uma Não Dualidade (2021, Artes e Realidades) – Cultura de Remistura, Cinema Sónico e Apropriações no Domínio Cósmico (Performance) + info

 

Todas as sessões decorrerão em inglês, exceto as marcadas com *. 

Todas as sessões serão transmitidas online em direto nesta página e nas redes sociais, a partir da Escola das Artes. Quando a situação pandémica o permitir, o programa decorrerá também presencialmente no Auditório Ilídio Pinho da Escola das Artes.

 

Open Programme 2021 · Knowing through Sound · School of Arts Porto

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Conferência Online | Draw the line: quando o jogo sai fora das quatro linhas - sobre as questões estritamente desportivas

Terça-feira, Março 16, 2021 - 18:00 - Terça-feira, Março 16, 2021 - 20:30

Online

 

No âmbito da 4ª Pós-Graduação de Direito do Desporto da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, realiza-se a segunda conferência online, no dia 16 de março, às 18h00, subordinado ao tema "Draw the line: quando o jogo sai fora das quatro linhas - sobre as questões estritamente desportivas".

Artur Flamínio da Silva, Miguel Garcia Caba, Miguel Lucas Pires e Pedro Costa Gonçalves serão os oradores nesta sessão, com moderação por parte de José Manuel Meirim.

Por se entender ser uma mais valia para a análise de diversas questões precipitadas, no mundo do desporto, pela pandemia, a Conferência é aberta a todos aqueles que nela tenham interesse, embora com a necessidade de inscrição prévia.

Inscrições

Categorias: Faculdade de Direito - Escola de Lisboa Conferências

Católica Talks - Twitter vs. Trump: censura em tempos de pandemia?

Terça-feira, Março 23, 2021 - 12:45 - Terça-feira, Março 23, 2021 - 14:30

Online

 

Neste espaço de debate aberto e informal, Jorge Pereira da Silva (FD-UCP) apresenta o tema "Twitter vs. Trump: censura em tempos de pandemia?", seguindo-se o comentário de Miguel Assis Raimundo (FD-UL).

As Católica Talks acontecem via Zoom e os inscritos irão receber um email com link de participação na respetiva sessão digital.

Inscrições: mcandrade@fd.lisboa.ucp.pt

Categorias: Faculdade de Direito - Escola de Lisboa Conferências

Cardeal Tolentino de Mendonça distinguido 2ª feira com o Prémio Universidade de Coimbra 2021

É já na próxima segunda-feira, 1 de março, Dia da Universidade de Coimbra (UC), que o cardeal, poeta, ensaísta e teólogo José Tolentino de Mendonça vai receber formalmente o Prémio UC 2021. Instituído há 17 anos, com o patrocínio do Santander Universidades e o apoio do Global Media Group, o galardão é atribuído anualmente a personalidades de relevo do mundo da cultura e das ciências e inclui um valor pecuniário de 25 mil euros.

Só que este ano o Prémio UC trás uma inovação: o cardeal vai poder dedicar 60% do seu valor à criação de uma Bolsa de Investigação Santander. "Tenho o grato prazer de anunciar que o vencedor do Prémio UC 2021 é o senhor cardeal D. Tolentino de Mendonça.

Trata-se de uma figura ímpar, uma pessoa da cultura, com uma visão social inclusiva, que tocou muito diretamente ao júri, que o nomeou por unanimidade." Foi com estas declarações que o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, revelou na passada quinta-feira, 25 de fevereiro, o vencedor do Prémio UC 2021.

O galardão vai ser entregue pelo chefe máximo da U.Coimbra durante a sessão solene comemorativa do 731.º aniversário da universidade. "Não obstante termos diversos candidatos de grande valia, o cardeal D. Tolentino de Mendonça destacou-se dos demais pela figura inquestionável que é no plano nacional e internacional", avançou ainda o professor Amílcar Falcão.

Com efeito, José Tolentino de Mendonça é não apenas, como se referiu, poeta, ensaísta e teólogo, como se tornou arquivista e bibliotecário da Santa Sé em 2018, por nomeação do Papa Francisco. E, de acordo com o site Ecclesia, a Biblioteca Apostólica do Vaticano apresenta-se como "instrumento da Igreja para o desenvolvimento, a conservação e a divulgação da cultura".

Além disso, o cardeal português alia uma vasta carreira académica (que dedicou, em parte, à investigação e estudos bíblicos) a uma riquíssima obra cultural e literária. "É com enorme honra que o Banco se associa à entrega do Prémio Universidade de Coimbra ao cardeal D. José Tolentino de Mendonça, uma referência do mundo da Cultura, sempre atento aos ventos de mudança que percorrem o mundo, com especial atenção para os problemas sociais", comentou Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Santander Portugal.

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