Notícias de Imprensa

Candidaturas abertas para Prémios “Economy and Society”

Até 22 de maio, as candidaturas encontram-se abertas para os Prémios “Economy and Society” da Fundação Centesimus Annus Pro Pontifice. Estes prémios internacionais irão galardoar jovens investigadores e publicações na área da Economia e Ciências Sociais com até 20 mil euros.

Existem duas bolsas destinadas a jovens investigadores até aos 35 anos que estudem a aplicação de novos modelos de desenvolvimento socioeconómico, em linha com os princípios de inclusão e sustentabilidade da Doutrina Social da Igreja.

Além destas bolsas, existe ainda um prémio para publicações notáveis, lançadas após 2019, que contribuam para a explicação, desenvolvimento ou implementação da Doutrina Social da Igreja no contexto atual.

Os projetos ou trabalhos considerados podem ser em francês, inglês, italiano, português, espanhol, alemão ou polaco.

Para efetuar a candidatura, consulte os documentos oficiais:

BOLSAS PARA JOVENS INVESTIGADORES

PRÉMIO PARA PUBLICAÇÕES

Para mais informação, contactar: centannus.award@foundation.va

Categorias: SACRU Investigação

Sexta, 03/05/2024

Vítor Lopes: "A Liberdade de Imprensa existe e recomenda-se" | Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

O acesso à informação nunca foi tão fácil como agora. Os nossos telemóveis recebem informação a toda a hora. Os push são constantes, e a imprensa tradicional parece estar a perder gás. Há menos quiosques, menos jornais a circularem, menos pessoas a ver notícias na televisão e os rádios muitas das vezes só são ligados quando estamos no trânsito. Está na moda falar em sensações mesmo que a realidade seja diferente. Há a sensação muitas vezes passada que a imprensa não é livre, mas é. Pelo menos nos países mais desenvolvidos. Não é à toa que verificamos que uma imprensa livre também se traduz numa sociedade mais desenvolvida.

Ter Liberdade de Imprensa é ter jornalistas com Liberdade para perguntar, Liberdade para escrutinar, Liberdade para ter espírito crítico, Liberdade para dizer a verdade.

Para mim é difícil imaginar um país onde essa liberdade não existe. Tenho sorte. Nasci na década de 90, habituei-me a olhar para um jornalista como o dono da verdade, aquele que não mente, que só fala de factos. As redes sociais mudaram o paradigma, as fake news, o imediatismo de dar a notícia primeiro fizeram com que se perdesse algum rigor.  A somar às renovações das redações onde os mais experientes deram lugar a jovens com menos experiência, numa transição pouco cuidada, os erros no jornalismo também apareceram.

Como tal, a comunicação para mim sempre foi um fascínio e após uma visita de estudo à Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, para mim escolher o curso de Ciências de Comunicação acabou por ser natural. Ao longo do curso ganhei ainda mais o gosto pela comunicação, e o "bichinho" do jornalismo também apareceu de forma natural. Num mundo em que temos cada vez mais de nos questionar, ser jornalista é poder mostrar os dois lados da história, ser jornalista é muitas vezes ser os olhos das pessoas estar onde quem nos vê, ouve ou lê, não está. O jornalismo é uma profissão nobre, que eu respeitava muito antes de entrar neste meio, e que respeito ainda mais agora que tenho o privilégio de exercer a profissão.

Os desafios são imensos, desde logo os financiamentos das redações. Fazer jornalismo livre custa dinheiro. Estamos habituados a ver notícias de forma grátis, através da internet, da televisão ou da rádio. Mas as empresas de comunicação precisam de dinheiro para se financiarem, e como o tempo da abundância já passou hoje em dia vemos um jornalismo onde há o uso e abuso da mão de obra barata. E como tudo é uma bola de neve, no final, perde-se o rigor jornalístico.

Na Católica tive a sorte de ter pela frente professores que nos incutiram muito o espírito crítico e associado à teoria, ter ensinamentos de jornalistas que todos os dias estavam nas redações, ajudou-me ainda mais a perceber a importância de tratamos bem quem nos traz a verdade e os factos do país e do mundo, todos os dias.

Por isso, a eles agradeço.

Agradeço também a quem todos os dias procura informar-se. A nossa sociedade só vai evoluir se as nossas opiniões forem sustentadas e isso só se ganha com informação.

Uma sociedade rica é uma sociedade que "bebe" de várias opiniões e fações, mas uma opinião só é sustentava se for informada.  E uma opinião só é devidamente informada se todos os dados estiverem em cima da mesa. Todas as informações e todos os factos têm contexto. Por isso é que gosto de jornalismo. A função do jornalismo é trazer os factos à sociedade.

Por isso é que é importante termos uma sociedade que queira estar informada.

Lembro-me que há uns anos as campanhas sobre reciclagem eram direcionadas para os mais novos. Foram as crianças que levaram para casa a consciência da importância da reciclagem. Talvez seja importante que as gerações mais novas sejam cada vez mais relembradas da importância de estarem informados, de quererem ver/ler/ouvir notícias. Só assim temos Liberdade de Imprensa.

Por isso, aos recém-licenciados que hoje mais que nunca olham para o futuro sem ter grandes perspetivas, peço que não desanimem. Mantenham o optimismo. Nunca desistam daquilo que realmente querem. Eu sei que parece cliché, ou algo saído dos livros de auto-ajuda, mas se não acreditarmos em nós vai ser difícil alguém fazer esse trabalho por nós. E já agora, vamos meter paixão em tudo o que fazemos. Eu assumo que sou jornalista por paixão, faço aquilo que gosto e gosto de viver nestes tempos, onde há Liberdade de Imprensa.

Vítor Lopes, Jornalista SIC 1

Qual é papel dos enfermeiros na Saúde Mental Materna?: Escola de Enfermagem (Porto) assinala Dia da Saúde Mental Materna

A Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa assinalou o Dia da Saúde Mental Materna, que se celebra todos os anos na primeira quarta-feira do mês de maio, desafiando para a reflexão sobre o papel preponderante dos enfermeiros na identificação precoce e na intervenção nos problemas de saúde mental das Mães.

“Nasce um filho e nasce uma mãe”, afirma Maria João Guerra, docente da EE (Porto). Neste sentido, torna-se crucial que haja não só um cuidado com o recém-nascido, mas, também, com a “recém-mãe”, uma vez que decorrem grandes alterações hormonais e desequilíbrios emocionais, num período de grande adaptação a um novo papel.

Os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica são aqueles que mais competências têm para identificar e intervir nestas situações, uma vez que estão dotados de estratégias que podem partilhar com as recém-mães.

Os desafios da maternidade

Os enfermeiros, pela intervenção de proximidade, são aqueles que mais oportunidades têm para identificar alterações ao nível mental nas mulheres durante a gravidez, no parto e no pós-parto. O nascimento de um filho revela-se, assim, um momento de grande felicidade, mas também de diversos desafios, como a privação do sono, a alteração de rotinas familiares, as alterações ao nível emocional da mãe em relação ao novo “eu” que também nasce.

Perante tais fenómenos, é importante que os enfermeiros estejam atentos e dotados de competências para serem capazes de identificar alterações que podem ser patológicas, como a depressão pós-parto.

Como dar apoio a estas mães?

Maria João Guerra explica que uma das formas de dar mais apoio a estas recém-mães seria através de visitas domiciliares regulares por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica, nos meses após o nascimento do recém-nascido, uma vez que é no seio familiar que muitas vezes se denota, de forma subtil, indícios de alterações ao nível mental. Alguns desses indícios passam por aspetos que muitas vezes identificamos como normais numa mãe com um bebé recém-nascido, por exemplo, o olhar triste e vazio, o manter a casa sempre escura, o apresentar-se pouco cuidada, entre outras.

A intervenção terá de se iniciar pela via da promoção, sendo crucial que seja dada a oportunidade as estas mães, antes do parto, de saberem quais as emoções que poderão sentir, quais as estratégias que podem utilizar e quais os recursos que existem para as ajudar. Esta oportunidade não é dada na maioria das vezes, uma vez que a maioria dos cursos, quer de preparação para o parto ou de preparação para a parentalidade, não abordam as questões emocionais de uma forma mais aprofundada. Outro grande desafio prende-se com a falta de recursos públicos disponíveis. Os recursos pagos existem, mas têm um custo elevado, tornando-se inacessíveis para grande parte das pessoas.

Categorias: Escola de Enfermagem

Sexta, 03/05/2024

UCP acolhe primeira reunião de Outreach da Transform4Europe

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) vai acolher a primeira reunião de Outreach da Transform4Europe (T4EU), na sua Sede, em Lisboa, de 7 a 8 de maio de 2024.

Este evento, que conta com abertura do Vice-Reitor da UCP, Peter Hanenberg, marca mais uma etapa na colaboração entre as dez universidades europeias da aliança para melhorar as iniciativas de Outreach e promover uma cooperação internacional mais estreita.

O principal objetivo desta reunião é facilitar a implementação da estratégia de Outreach da Aliança através da estruturação da execução de projetos. Ao longo de dois dias, os participantes dos 10 países da T4EU vão partilhar conhecimentos e boas práticas, contribuindo para o desenvolvimento de um plano de Outreach.

A agenda da reunião inclui temas como:

  • Definição e implementação de uma política global de Outreach com o meio académico, com ênfase no reforço da colaboração internacional
  • Desenvolvimento de um modelo para o cargo de Professor Visitante T4EU
  • Definição e implementação da política de Societal Outreach da T4EU
  • Criação do centro de Aprendizagem ao Longo da Vida da T4EU 

Para mais informação: t4eu@ucp.pt

PROGRAMA COMPLETO

Categorias: Transform4Europe Internacional

Quinta, 02/05/2024

T4EU | Candidaturas abertas para financiamento de projetos de investigação conjuntos

Já estão abertas as candidaturas para o Seed Funding Programme, um programa da Transform4Europe (T4EU) cujo objetivo é financiar e promover projetos de investigação entre duas ou mais instituições membro da Aliança.

Entre 2 de maio e 30 de junho, investigadores, docentes, e investigadores de pós-doutoramento da Universidade Católica Portuguesa podem candidatar-se a este financiamento. É uma oportunidade para colaborar com outras instituições europeias e desenvolver projetos conjuntos, partilhando conhecimento e recursos.

As oportunidades de financiamento começam nos 3 mil euros e podem chegar aos 30 mil euros. O tipo de iniciativas que podem ser financiadas são, por exemplo:

  • Atividades de investigação de diversas áreas dentro da Aliança;
  • Organização de eventos científicos, como workshops, seminários ou conferências;
  • Projetos que ambicionem o lançamento de disciplinas ou cursos conjuntos, nos três ciclos de estudos;
  • Projetos focados na aprendizagem ao longo da vida;
  • Desenvolvimento de materiais didáticos para programas curriculares conjuntos.

A T4EU valoriza projetos relacionados com os seguintes temas: ambiente, inclusão e diversidade; multilinguismo; cooperação entre universidades e setor cultural; transformação digital; transformação da sociedade.

Para facilitar esta candidatura, a T4EU disponibiliza uma ferramenta de parceria, onde é possível encontrar e comunicar com outros investigadores das áreas de estudo e temas em que trabalham.

MAIS INFORMAÇÃO

Categorias: Transform4Europe Investigação

Terça, 30/04/2024

ODS 17

Reforçar os meios de implementação e revitalizar a Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável

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