Raquel Matos, diretora da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (FEP-UCP), foi convidada pela Universidade de Maryland, Baltimore County (Estados Unidos) para dar uma Distinguished Lecture na área da Psicologia.

A conferência honorária acontecerá no dia 30 de abril de 2024, das 16h00 às 17h30, e terá como tema: “A 50 years ‘celebration’: Examining 5 decades of Mass Incarceration and Gender Studies.”

Na Distinguished Lecture, a diretora da FEP e investigadora no Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano (CEDH), traçará um panorama sobre o aumento global da população reclusa e sobre os estudos de género e criminalidade, entre 1973 e 2023.  Raquel Matos falará sobre os avanços e os retrocessos nas políticas de reclusão e sobre a resposta às críticas das perspetivas feministas na criminologia, ao longo dos últimos 50 anos.

“O início do ano de 2023 marcou meio século de pesquisa sobre género, violência e controle social, temas que têm sido centrais na minha trajetória académica. Por coincidência, celebrei o meu 50º aniversário, no ano passado, pelo que me proponho refletir nesta palestra sobre a evolução do meu campo de estudo ao longo destes 50 anos”, refere a Diretora da FEP.

Para mais informações, consultar a página da Universidade de Maryland, Baltimore County.

O filme Luz, da estudante Inês Coelho, foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema Porto Femme.

A curta-metragem será exibida na secção de Competição Estudante, no dia 19 de abril, às 19h15, na Casa das Artes, no Porto. Segundo Inês Coelho, este filme “surge, simbólica e metaforicamente, como uma resposta de esperança de encontro do equilíbrio dessas sensações tão diametralmente opostas.”

O projeto foi realizado no contexto da unidade curricular Laboratório de Projeto II, da Licenciatura em Cinema, com a orientação do professor Jaime Neves e acompanhamento artístico de Sandro Aguilar e João Braz.

Mais informação na página do festival.

Luz
Documentário experimental, 6 minutos.

Sinopse
Este filme foi feito a partir da ideia da união dos opostos. A protagonista embarca numa viagem de autorreflexão em que vai unir as emoções opostas que tem dentro dela, as dicotomias unem-se num só e partindo do medo que ela tem subjacente da solidão, entende-se no final que o espectador ao estar lá mostra-lhe que não está sozinha e que há um lugar para ela neste mundo. Não é preciso ter medo do abandono, há um reencontro consigo mesma.
 

Este ano, ao preencher a sua declaração de IRS, consigne 0,5% a favor de uma das organizações sociais parceiras dos 4 programas de voluntariado da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e contribua para levarem a sua missão mais longe.

São cerca de 60 organizações sociais, de Lisboa, Porto, Braga e Viseu, com áreas de atuação muito diversas, como: infância, inclusão, envelhecimento, vulnerabilidade social, ambiente, entre outras.

A consignação do IRS não tem qualquer custo adicional para o contribuinte, e é uma forma simples de apoiar as organizações sociais. 

Consulte a informação de todos os parceiros da CASO, Projeto VIDA, ReadytoHelp e Voluntaria*te. 
 

Segundo o dicionário Merriam-Webster, a Arte é "o uso consciente de habilidade e imaginação criativa, especialmente na produção de objetos estéticos". Esta abordagem leve e superficial destaca a importância da intenção e da habilidade na criação artística, bem como o objetivo de produzir algo que seja esteticamente atraente. No entanto, a Arte vai muito para além da mera produção de objetos estéticos.

Avançando um pouco mais para além desta primeira camada, Marilina Maraviglia propôs-nos que a Arte, que abrange uma ampla variedade de atividades humanas, é frequentemente considerada como um processo ou produto de organizar deliberada e conscientemente elementos que apelam aos sentidos ou às emoções. Mas acima de tudo, e o que mais nos interessa para este pequeníssimo ensaio, diz-nos que desempenha um papel crucial na cultura: Reflete os substratos identitários, económicos, sociais, filosóficos de uma sociedade; transmite e trabalha ideias e valores que são inerentes a cada cultura, servindo como um meio de comunicação e expressão que atravessa o tempo e o espaço; desempenha um papel vital na cultura através da transmissão, criação e questionamento de ideias e valores ao longo da história.

É exatamente neste caminho que encontramos a complexidade, interesse e beleza do que é a Arte. A Arte tem tido para mim um papel deveras interessante na história da humanidade. A expressão artística está presente nas mais diversas culturas e é das atividades que, mesmo perante as suas mutações, é constante e transversal. Mas o mais extraordinário é o estranho e frágil equilíbrio que lhe é inerente.

Sempre presente, mas sempre esquiva. Todos têm uma opinião (melhor ou pior, positiva ou negativa) sobre a essência da Arte, mas dar-lhe uma definição é praticamente impossível. O conceito é na sua essência fugidio. Quando o definimos já está desatualizada. Mas, contudo, isto não impede, nem impediu, a Arte de estar permanentemente presente com a função de “não servir para mais nada” além de ser Arte, mas ao mesmo tempo carregar em si o peso da condição humana. A criação pela criação.

Por isto e por muito mais, do ponto de vista epistemológico, a arte pode, e na minha opinião deve, ser compreendida como uma forma de criação de conhecimento. Ela oferece uma visão única e valiosa sobre as naturezas da realidade e, como tal, da condição da existência humana.

José Alberto Gomes

Professor Auxiliar da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e Investigador Integrado do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) participou na Semana Europeia da Juventude 2024, de 10 a 13 de abril, no Parlamento Europeu, em Bruxelas. O evento bienal organizado pela Comissão Europeia pretende celebrar e promover o envolvimento, a participação e a cidadania ativa dos jovens em toda a Europa.

Empenhada nesta missão comum, a UCP participou na discussão das Estratégias Europeias de Sensibilização da Juventude, comprometendo-se com a promoção de um sentido de comunidade e participação entre os jovens europeus. Além disso, destacou a importância da promoção de diplomas europeus, ao realçar a sua contribuição para a iniciativa Transform4Europe, em consonância com a sua visão de moldar o futuro da Europa através da educação e da colaboração.

"Um dos esforços para dar aos jovens europeus uma maior voz sobre o que os afeta é a oferta de uma educação de qualidade. O nosso objetivo é reforçar a mobilidade para formação dos estudantes licenciados e das comunidades, além do Erasmus+, como mais que uma experiência, mas uma norma europeia, através de um marco, um diploma europeu", afirmou Iliana Ivanova, Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude.

“A ação da UCP em prol das Alianças Universitárias Europeias, patente nos debates e discussões sobre a Aliança T4EU e a Semana Europeia da Juventude, sublinha a sua posição proativa na concretização da visão da Comissária Ivanova. Ao defender uma educação de qualidade e o aumento das experiências de mobilidade, a UCP contribui significativamente para o desenvolvimento de uma juventude europeia integrada e capacitada”, explica Francisco Mendes Palma, diretor do projeto Transform4Europe na UCP.

No âmbito das celebrações do 50.º aniversário do 25 de abril, a Biblioteca D. José Pedro da Silva do Centro Regional de Viseu da Universidade Católica Portuguesa promove uma exposição comemorativa desta data.  

Esta iniciativa conta com a apresentação de uma seleção de trabalhos realizados, sob o lema da Liberdade, por alunos do 12º. ano do Curso de Artes Visuais da Escola Secundária de Tondela, e também com uma amostra de poesias e fotografias que ilustram a atmosfera política e social da época e os ideais revolucionários, e ainda com uma seleção bibliográfica de obras, que documentam o contexto histórico e as repercussões da Revolução dos Cravos.

A exposição estará aberta ao público a partir do dia 15 de abril e decorrerá até ao próximo dia 03 de maio, podendo ser visitada no 1º. piso do edifício da Biblioteca.

Contamos com a vossa visita!

Para marcar o encerramento da exposição 'Ecos do Tempo', em exibição desde novembro de 2023, a Biblioteca Universitária João Paulo II (BUJPII) receberá a banda Acoustic Trio para uma apresentação musical no espaço lounge da biblioteca, no dia 7 de maio, pelas 18h30.

O grupo musical Acoustic Trio é composto por Miguel Correia, artista e curador da exposição, na guitarra acústica, Pedro Almendra, no contrabaixo e João Guimarães, na percussão.

A finissage de Ecos do Tempo – exposição que faz uma retrospetiva do trabalho de Miguel Correia em três vertentes: pintura, desenho e fotografia – terminará com uma atmosfera de celebração, reunindo arte e música.