A Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Prémio Economia do Porto, distingue três dissertações académicas que incidam sobre um tema de relevância para a economia da cidade. A cerimónia de entrega de prémios desta 3ª edição decorreu no dia 16 de abril, no Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto e contou com a presença do Vereador do Pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo, Dr. Ricardo Valente.

Maria Martins, mestranda do curso de Gestão na Católica Porto Business School, foi uma das premiadas da noite. Sobre o tema "Marca de lugar: O caso da marca Porto.”, a sua tese conquistou o 3º lugar do pódio. "Espero, através do trabalho que desenvolvi, que mais pessoas possam conhecer a marca "Porto." e, acima de tudo, dar a conhecer a mesma numa perspetiva muito importante: a dos residentes que habitam e vivem a cidade do Porto". 

Sobre a entrega do galardão, Maria afirma: "Sinto-me muito feliz por ser uma das vencedoras do Prémio Economia do Porto. Acima de tudo, este Prémio representa um reconhecimento pelo trabalho que desenvolvi ao longo de quase um ano, com a minha tese de dissertação. Estando, simultaneamente, a estudar e a trabalhar a tempo inteiro durante este período, foi muito importante todo o apoio que recebi das minhas orientadoras, essenciais para que conseguisse terminar esse capítulo com leveza.”

“É sempre um enorme orgulho quando um trabalho de uma aluna é reconhecido e premiado! E é uma prova da qualidade da investigação que desenvolvemos em conjunto com os nossos alunos de Mestrado. Ficamos muito felizes que a tese da Maria tenha obtido este tão importante reconhecimento que premeia o desenvolvimento de estudos com impacto sobre a cidade do Porto!”, são as palavras das orientadoras do trabalho, Joana César Machado e Carla Carvalho Martins, docentes na Católica Porto Business School.

O vencedor do primeiro prémio é José Pedro Assunção, com um trabalho sobre "O City Branding e a atração e retenção de talento: O caso da cidade do Porto". Já o segundo prémio foi para Afonso Fonseca, que desenvolveu um estudo sobre "O nível de circularidade dos sistemas de gestão de resíduos urbanos em Portugal: um estudo de caso comparativo entre as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa".

O Prémio Economia do Porto visa incentivar a investigação aplicada à economia local, permitindo a estudantes, interessados e investigadores apresentarem a sua perspetiva sobre a região, em áreas que envolvem estratégias de desenvolvimento económico, atração de investimento, atração e manutenção de talento, competitividade, redes de conhecimento e inovação, empreendedorismo ou diplomacia económica.

Fotografias de Andreia Merca / CM Porto

Alexandra Carneiro, docente da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (FEP-UCP), esteve em mobilidade internacional na Noruega, de 14 a 18 de abril, para discutir os resultados do impacto das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto "Participo! Participação cívica e política das Mulheres" com o European Centre for Women and Technology (ECWT).

O projeto terminou em 2020 e foi promovido pela União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, com o objetivo de impulsionar o envolvimento de raparigas e mulheres na vida política e/ou social dessas freguesias da cidade do Porto. A iniciativa foi financiada pelo Mecanismo Financeiro do EEA Grants 2014-2021 - Programa Conciliação e Igualdade de Género.

Para além da docente da FEP, estiveram também presentes em Oslo para reunir com o ECWT: Ana Furtado, da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde; Sofia Mexia Alves, da Fundação Aga Khan Portugal; Joana Morais e Castro, da Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica Portuguesa no Porto; e Inês Carvalho, da Rede Inducar.

Identificação de obstáculos e facilitadores à participação cívica e/ou política das mulheres

A Universidade Católica, no Porto, enquanto entidade parceira, contribuiu para atividades específicas do projeto, tais como: a recolha de narrativas de vida de mulheres cívica e/ou politicamente ativas nas freguesias identificadas; a identificação de obstáculos e de facilitadores à participação cívica e/ou política das mulheres; e a avaliação do impacto das atividades empreendidas junto da comunidade.

Durante a visita a Oslo, Alexandra Carneiro discutiu com o ECWT (Centro Europeu para as Mulheres e Tecnologia, em língua portuguesa) os resultados do projeto e das atividades realizadas, bem como os resultados do estudo de impacto das mesmas. A visita também teve como objetivo conhecer a atividade do ECWT na Noruega e explorar possibilidades de continuidade de trabalho conjunto.

“Nesta visita, expliquei com maior pormenor a forma como foi conduzida a recolha das narrativas das mulheres identificadas pela comunidade como exemplos de participação cívica e/ou política (o tipo de guião de entrevista utilizado, os objetivos, e a experiência das narrativas). Apresentei os mapas de obstáculos e de facilitadores à participação cívica e/ou política das mulheres e dei a conhecer o resultado do estudo de impacto das atividades do projeto”, adiantou Alexandra Carneiro, que é também investigadora no Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano (CEDH), uma Unidade de Investigação e Desenvolvimento da FEP-UCP.

Com esta visita, espera-se promover uma maior visibilidade do trabalho realizado, dos seus resultados e impacto, assim como explorar possibilidades de continuidade de parceria e novas ideias de projeto.

A Biblioteca Universitária João Paulo II (BUJPII) acolhe a exposição fotográfica Macau em Contrastes (2010-2018), da autoria da investigadora (ISEG-ULisboa) e antropóloga Marisa C. Gaspar. Esta mostra estará patente no 3.º piso da BUJPII de 13 de maio a 15 de julho.

Esta exposição composta por 32 fotografias é uma mostra do vasto espólio de fotografia etnográfica que Marisa C. Gaspar foi recolhendo ao longo dos seus vários trabalhos de campo em Macau, desde 2010 e até 2018, no contexto da investigação para o doutoramento e, atualmente, do projeto de pós-doutoramento.

Para mais, de entre as fotografias apresentadas, destaca-se "A Fé dos Homens", vencedora de um prêmio do Instituto Internacional de Macau, em dezembro de 2023.

Macau em Contrastes (2010-2018) tem por objetivo dar a conhecer, através da etnografia visual, um Macau em transformação, inscrito num contexto político de transição e numa economia pujante com origem no setor do turismo nas suas diferentes dimensões, desde o jogo ao património cultural.

Durante três dias intensos, mais de 1000 estudantes do ensino secundário tiveram a oportunidade de mergulhar no mundo da biotecnologia, participando em mais de 30 experiências promovidas por investigadores e estudantes da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica Portuguesa.

"Telhados verdes: Aproveitamento da água da chuva nas cidades", "Biomateriais no combate às feridas crónicas", "O segredo da frescura das pastilhas de mentol" e "Padaria tradicional: leveduras em ação" são apenas alguns exemplos das múltiplas experiências disponíveis, que aproximaram os alunos com a Ciência, através de uma abordagem prática e interativa.

"A Semana Aberta da Escola Superior de Biotecnologia foi uma grande montra da Bioengenharia, Microbiologia e Nutrição, onde exploramos desenvolvimentos que vão desde a alimentação sustentável à economia circular, da microquímica à inteligência artificial e até à otimização personalizada da saúde. Através de jogos, quizzes e muita experimentação, conseguimos aguçar a curiosidade destes jovens e lembrar-lhes que são criativos. O entusiasmo, as questões colocadas e as palavras de apreço de todos os professores são o quanto basta para acharmos que a Semana Aberta foi um sucesso”, afirma Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia.

Uma experiência imersiva na ciência e na biotecnologia

A iniciativa, que decorreu entre os dias 10 e 12 de abril, proporcionou aos participantes uma imersão fascinante no mundo da biotecnologia, explorando temas como a segurança alimentar, o aproveitamento de resíduos, a análise bioeletrónica e muito mais.

"Acho importante que a Universidade promova este tipo de atividades para fazer um intercâmbio entre os alunos do ensino secundário e os alunos do ensino superior e, posteriormente, os alunos do secundário ficarem com uma perspetiva mais alargada acerca dos cursos e dinâmicas do ensino superior", afirma Magda Guimarães, professora de Física e Química, da Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto.

Nádia Soares, aluna do 12º ano, da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, em São João da Madeira, foi uma das participantes da Semana Aberta: "São boas iniciativas e fazem bastante sentido, porque me permite, a mim que sou aluna do 12º ano, conhecer melhor o ambiente, as equipas e os laboratórios e todo o ambiente de trabalho."

Já Teresa Cardoso, professora de Biologia, da Escola Secundária Gaia Nascente, partilha que a Semana Aberta “é extremamente importante porque os alunos não fazem ideia das diferentes atividades que podem desenvolver nestas unidades do ensino superior, é uma mais valia para os alunos e, tal como no ano passado, os alunos conseguiram ficar com uma melhor perceção daquilo que queriam seguir na vida universitária.”

“É importante participarmos, porque posteriormente vamos ter de escolher um curso e assim ficamos a conhecer os cursos e as vertentes e, assim, podemos escolher melhor”, são as palavras de Camilo Batista, aluno do 11º ano, da Escola Secundária Alexandre Herculano.

A Semana Aberta da Escola Superior de Biotecnologia foi, mais uma vez, um sucesso, proporcionando aos jovens estudantes uma experiência imersiva na ciência e na biotecnologia. Ao oferecer uma variedade de atividades práticas e interativas, o evento despertou o interesse dos participantes e contribuiu para cultivar futuros talentos nesta área.

Cerca de 20 participantes, entre seniores e voluntários do projeto VIDA – Voluntariado na Católica e Projeto Par e Passo, da Cáritas Diocesana de Lisboa, participaram em duas sessões sobre “Saúde e Memória”, nas freguesias de Benfica e Penha de França, nos dias 5 e 6 de abril, dinamizadas pela voluntária da UCP Janaína Fabri.

“No Projeto Par e Passo semanalmente compartilhamos histórias, vivências que oxigenam as nossas vidas. É uma sensação de realização e propósito de vida em doar um pouco do nosso tempo, construindo relações afetivas significativas que transformam realidades,” partilha  Janaína Fabri, voluntária do Projeto VIDA e doutoranda da Universidade Federal Fluminense, tendo iniciado uma fase do seu doutoramento na Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem, sob a orientação de Sílvia Caldeira.

Recentemente, este projeto acolheu um momento especial, uma oportunidade de expandir horizontes e cuidar não só do corpo, mas também da mente. Segundo a dinamizadora da ação, esta experiência ultrapassou a simples ajuda: “É muito mais que ajudar: é aprender a ser o ouvido que escuta, os olhos que percebem, as mãos que acolhem, oferecer o melhor de si e incentivar o outro a encontrar o que tem de melhor”.

Dos testemunhos dos participantes ecoa a essência deste encontro. "Cheguei aqui com uma dor que o remédio não tira e saio daqui com uma alegria que os medicamentos não dão", partilha um dos participantes do Projeto Par e Passo.

Por sua vez, Sofia Mendonça, Coordenadora do Projeto VIDA na Universidade Católica Portuguesa, celebra esta colaboração como um exemplo tangível do compromisso da Universidade com a formação humana dos seus estudantes. “O Projeto Par e Passo da Cáritas Diocesana de Lisboa é mais um exemplo da importância de colocarmos o conhecimento ao serviço da comunidade. Esta sinergia reforça o investimento da Universidade na formação humana dos seus estudantes, e acrescenta valor ao trabalho notável das organizações sociais”. 

Mais informações: voluntariado.sede@ucp.pt